segunda-feira, 5 de fevereiro de 2007

PELO SIM, PELO NÃO - 3ª EMISSÃO

Nesta terceira emissão, os convidados são: Paula Moura Pinheiro que irá representar o "Sim" e Tiago Duarte que irá representar o "Não".

Façam-se perguntas, revelem as vossas opiniões mas não deixem de participar na discussão de um assunto a que ninguém pode ficar indiferente. Dia 11 de Fevereiro, a resposta tem que ser dada por cada um de nós. É importante que todos votem.

Hoje com Fernando Alvim e Raquel Bulha. Razões de sobre para se juntarem a nós.


Fernando Alvim

37 comentários:

Um pedacinho de mim... disse...

Boas Alvim, Raquel e convidadas...

Primeiro que tudo, vou votar SIM...

Os dias passam e continuo com a mesma sensaçao quando leio os jornais, vejo às noticias, falo com amigas, com os amigos...As pessoas andam um "pouco confusas". Tudo porque a pergunta do referendo...está mal feita...

Vou repetir o que uma vez ja aqui escrevi...não está em jogo ser a favor ou não do aborto. Ninguém no seu juízo normal é favor do aborto. Mas a verdade é que ele sempre existiu e sempre vai existir, é uma realidade…o que está em jogo é se a mulher deve ou não ser penalizada. Não vai ser pelo NÃO ganhar que os abortos vão acabar…

A mulher tem que ter poder de decisão. Se optar por fazer um aborto não deve ser castigada por isso. Porquê ter que ir para Espanha ou dirigir-se a uma clínica ilegal, às vezes sem condições de higiene? Pôr a sua vida em risco... podendo morrer...Que país é este que não dá condições? Pessoal, o aborto é uma realidade. Se existe, porquê nao melhorarmos as coisas?

Outra coisa: Eu nao acredito que se o Sim ganhar vai haver abortos a torto e direito como ja ouvi dizer...Ninguem decide fazer um aborto assim de um momento para o outro..

Fiquem bem, bjinhos para todos...

vwww.um-pedacinhodemim.blogspot.com

benfiquistaprimario disse...

«Quem nunca pecou que atire a primeira pedra»

Jesus Cristo



Sou profundamente crente em Deus e identifico-me genuinamente com a ética cristã – todos os dias tento estar à altura do Exemplo de Cristo. Não sou católico, nem por sombras, precisamente porque sou cristão – basta olhar para qualquer altura da história da Igreja Católica para se perceber que, em nome de Jesus, faz-se o contrário do que Jesus pregou: guerras, intolerância, ganância de poder e riqueza material, vingança, julgamentos que só cabem a Deus, torturas, execuções, discriminação machista da mulher, ódio à sexualidade humana – sobretudo a feminina…

O que está a acontecer com esta discussão sobre a despenalização do aborto choca-me como cidadão e sobretudo como cristão. E o que é que está acontecer? Muito simples: o apedrejamento de Maria Madalena. Queria recordar aos cristãos deste país que, quando todos estavam prontos para apedrejar Maria Madalena porque, como ser humano que era, era imperfeita, Jesus impediu esse apedrejamento e protegeu a «pecadora», dizendo «quem nunca pecou que atire a primeira pedra». Este foi o exemplo e a mensagem de Cristo – Deus é amor, compaixão e perdão; não é castigo, julgamento e condenação, muito menos quando esse julgamento é feito por seres humanos tão imperfeitos e «pecadores» como aquela que têm a pretensão de julgar, em nome de Deus.

O que está em causa não é, como os movimentos do «Não» tentam a todo o custo fazer crer, dizer «sim» ou «não» ao aborto: o que está em causa é dizer «não» ou «sim» ao aborto clandestino. Por isso, o que está em causa, infelizmente, não é salvar a vida dos embriões porque, que eu saiba, os embriões também são «assassinados» no aborto clandestino – a não ser que alguém do «Não» me venha afirmar que os embriões não morrem no aborto clandestino, a não ser que alguém do «Não» me venha dizer que o direito à vida dos embriões ou fetos é respeitado no aborto clandestino…

Em 1998, o país votou «Não», mantendo a actual lei. A consequência foi, não uma diminuição do número de abortos, como muitos elementos do «Não» sabem, mas a realização de 130000-150000 abortos clandestinos (segundo as estimativas, que como sabe qualquer médico ou qualquer pessoa de Ciência, costumam estar bem abaixo da realidade) nestes 8 anos. Ora, no aborto clandestino, além da violação do direito à vida do embrião, viola-se por vezes o direito à vida da mãe, e quase sempre viola-se o seu direito à saúde – algumas mães morrem, muitas outras ficam estéreis para o resto da vida…

Como muito bem disse José Manuel Pureza no «Prós e Contras», liberalizado está o aborto neste momento – no aborto clandestino, uma consequência inevitável do «Não», só há uma regra: dinheiro na mão, aborto feito. Tanto faz que seja às 8, 10, 20 ou 30 semanas, tanto faz que a mãe fique com saúde ou não, tanto faz que a mãe fique viva ou não – dinheiro na mão é a única regra. Esta é que é a verdadeira liberalização, uma liberalização selvagem, bárbara e absolutamente anti-cristã.

No dia em que os espíritos humanos forem todos perfeitos, inseridos numa sociedade perfeita, poderá ser possível o que todos desejamos – o fim do aborto. Mas esse dia está distante, não será propriamente para a semana…por enquanto, votar «Não» é manter a liberalização selvagem do aborto clandestino e o apedrejamento das Marias Madalenas deste mundo, contra o Exemplo de Cristo.

Se bastasse o aborto ser ilegal para desaparecer, ele já teria desaparecido porque em Portugal foi sempre ilegal. As drogas e a prostituição são ilegais, mas nem por isso deixou de haver toxicodependentes, prostitutas/os ou clientes.

Finalmente, tenho que ser claro: respeito muito a Fé de todos ao católicos (sei o que é a Fé e respeito todas as formas de Fé, sinceramente), mas não posso concordar com a forma como a Igreja Católica sempre encarou as mulheres: atribui a culpa do pecado original à mulher – foi Eva, não Adão, que deu ouvidos ao Diabo e desviou Adão; considera a mulher intrinsecamente inferior ao homem (Deus teria criado o homem e depois, a partir de uma sua costela, a mulher…); ainda hoje, em pleno século XXI, em todos os casamentos se ouve a leitura de São Paulo a prescrever à mulher «submissão e obediência incondicional ao homem», a defender uma noção de amor em que o homem é dono da mulher.

No fundo, é esta desconfiança e diabolização da mulher que está em causa nos movimentos do «Não», alimentados em 90% dos casos pela Igreja Católica. Ainda hoje, há muito boa gente que considera a mulher inferior ao homem, menos próxima de Deus e mais próxima do Diabo…por isso, preferem castigá-las com o aborto clandestino e a humilhação extra dos julgamentos em praça pública.

Para quem ainda encara assim a mulher, deixo um facto para reflexão: o paralelismo maravilhoso entre o ciclo menstrual da mulher e o ciclo lunar, que prova a harmonia da Criação e a confiança de Deus nas mulheres. Num total de 28 dias: na menstruação, o útero descama e «esvazia-se» (correspondente à lua nova); depois, o útero começa a crescer, ganhando camadas e preparando o período fértil (quarto crescente); depois, o útero está preparado para a ovulação (lua cheia); segue-se nova descamação do útero (quarto minguante); que termina em nova menstruação (lua nova outra vez) e início de novo ciclo cósmico-divino.

Que melhor prova poderá haver da proximidade das mulheres de Deus do que esta maravilhosa harmonia dos ciclos da Vida? Será que foi por acaso que Deus confiou o dom da Vida às mulheres, e não aos homens? Se Deus visse as mulheres como inferiores aos homens, e menos merecedoras de confiança, dar-lhes-ia a responsabilidade de gerar vida e manter viva a Humanidade?

Confiemos, por isso, nas mulheres portuguesas. E sobretudo confiemos em Deus, e não tenhamos a prepotência de julgar por Ele. «Quem nunca pecou que atire a primeira pedra»…

José Miguel
Lisboa, 4 de Fevereiro de 2007

Anónimo disse...

Despenalizar o aborto por existir sem condições? Despenalizemos o consumo de droga, muitas vezes feito sem condições...a poluição existe..despenalizemos a poluição...há armas ilegais em portugal..liberalizemos as armas...o caminho mais fácil nem sempre é o melhor. É um problema social muito mais profundo que não se irá resolver com esta solução, mas sim com formação, informação e apoio sociais, mas lá está, é mais complicado, mais demorado e não dá dinheiro a clínicas privadas..ou onde pensam que as mulheres irão fazer os seus abortos? em hospitais publicos? Não a esta solução para este problema.

Anónimo disse...

Depois de tantos disparates que tenho ouvido, tanta falta de sensibilidade, tanto cliché dito da boca para fora, tanta palavra de ordem ditada pela igreja e por tantos opinion makers... a única coisa que consigo dizer é que, quanto mais razões se invocam para votar não, mais essas mesmas razões me parecem razões para votar sim! Está tudo na cabecinha de cada um e nos bichinhos que nos puseram lá...

BCB

Anónimo disse...

Fala-se muitas vezes em liberdade de escolha da mulher...muito bem..e a liberdade do feto? soa-me a egoismo. Se a própria mãe não defende a vida do seu filho (sim, pq já é o seu filho), terá de ser a sociedade a encontrar uma solução para ele.
haverá alguém neste mundo, que sabendo que os seus progenitores não tinham capacidade na altura da sua concepção para o ter, preferia ter sido abortado?

Anónimo disse...

Boa noite,
"não é pelo não ganhar que os abortos vão acabar" esta é uma frase, eu diria, "interessante" dos apoiantes do sim. Então pronto, como os roubos e assassinatos não acabam e uma vez que as prisões estão cheias vamos despenalizar também. ninguém é obrigado a roubar o vizinho, mas se o quiser fazer, está à vontade! Bolas, que raio de argumento é este!? Se as mulheres que praticam aborto devem ir presas ou não é outra história, se calhar quem rouba para comer também não o devia ser, mas não é por isso que deixa de ser um crime, e como tal deve ser penalizado. Esta é a minha humilde opinião. Para além de que muito se fala do direito da mulher e então o direito do pai!? que eu saiba nenhuma mulher ainda consegue ficar grávida sem uma ajudinha, normalmente, do papá da criancinha... Então se ela optar por ter o bebé o pai é OBRIGADO a assumi-lo também mas se ela optar por não o ter ele não é visto nem achado no assunto. Acredito que 90% dos "homens" querem é mesmo ver-se livres de trabalhos, mas e os outros 10%!? os tais HOMENS com letras grandes esses não têm direitos nenhuns!?
Por isto tudo eu voto Não!
Carla, a inconformada, por viver-mos numa sociedade que acha normal não se deixar nascer (para ser simpática) os próprios filhos...

Anónimo disse...

Boa noite,

Antes de mais, queria dizer que sou contra o aborto. Acho que se deverá apostar cada vez mais no direito à vida.

É urgente implementar políticas que defendam as mães, os filhos, os pais. Por exemplo, na escola deverá ser dada uma educação sexual adequada, o estado deverá apoiar mais os nascimentos, deverão ser facilitados os processos de adopção.

Por outro lado, é necessário combater o aborto ilegal, que continua a enriquecer a economia paralela, e, que continua a originar complicações graves às mulheres que a ele recorrem.

Portanto, no refrendo votarei SIM.

É uma questão social.

Assim, o aborto clandestino diminuirá drasticamente, e, com a implementação de políticas como as que enunciei atrás, decerto que o aborto no seu todo terá também uma diminuição acentuada. Também será de esperar que as condições médicas melhorem consideravelmente, com as consequentes vantagens para a mulher.


Quanto aos nossos impostos passarem a financiar a realização dos abortos, tenho a dizer que também contribuimos todos os meses para financiar tratamentos de pessoas que sofrem de problemas devido ao tabaco.

Convido todos a participarem no referendo e a reflectirem de uma forma séria nesta matéria.

Cumprimeentos,
AAC

pita disse...

Será que se houver listas de espera para abortar nos hospitais públicos o prazo alarga de 10 semanas para 5 anos?

http://souburro.blogspot.com

Anónimo disse...

Gostava de perguntar ao Tiago Duarte se concorda com a actual lei no que diz respeito a uma violação ou a uma má formação do feto, é que sendo o direito à vida o maior argumento do não, gostaria de perguntar se um feto fruto duma violação ou duma má formação são menos vidas que as outras.

Eu irei votar sim, a lei como está está num NIM, uns podem outros não, outros vão a espanha.

Anónimo disse...

Olá a todos,

Sou contra o aborto e a favor do SIM.

Tive o primeiro filho aos 22 anos numa gravidez não planeada. Na altura, eu e a minha mulher, optámos por prosseguir a gravidez e se alguma vez os meus filhos me pedirem opinião no caso deles também sugerirei prosseguirem com a gravidez.

Sou portanto pessoalmente contra o aborto, mas vou votar SIM, porque não quero impor a minha opinião às outras pessoas.

O SIM é a unica opção TOLERANTE.

José
Amadora

Bruno Miguel disse...

Concordo com a Raquel, cada um tem o seu "lado" mas estão todos para o mesmo, no geral.
Mas há uma coisa com que não concordo, a decisão ser da mulher. E o homem, o pai da criança?! Não tem voto na matéria?!

blues_1pt disse...

Eu não percebo, em primeiro lugar não é só uma pergunta, são duas perguntas.....Em primeiro lugar a haver com a despenalização do aborto, e em segundo lugar se de facto é viável as 10 semanas.
Eu, tenho muitas questões, em primeiro lugar se de facto o Sim ganhar, quem irá pagar, esses abortos....Será a pessoa que irá fazer o aborto, ou serão dos bolsos do contribuinte. Em segundo lugar, porque haveria de ser apenas a mulher a decidir se faria o aborto ou não....Agora a minha opinião, de facto ninguém deve julgar ninguém pelas escolhas que faz na vida, em segundo lugar acho que é raro as pessoas engravidarem se de facto tomarem todas as precauções (penso eu de que, isto é pilula e preservativo, é infalivel), por isso não percebo o referendo, em terceiro lugar, se de facto o referendo do sim ganhar, algumas mulheres irão ser egoistas, pois de certeza que não pensarão duas vezes, se tiverem em risco de subir na carreira... Parabens pelo programa, voces são os maiores... Abraço e Beijinhos Pedro

Bruno Miguel disse...

Já estão a tornar a questão do aborto numa "batalha" feminista, com as velhas histórias da igualdade de direitos disfarçadas na questão do aborto.
Aqui não se trata de homens e mulheres, mas sim de seres humanos.

Sou a favor do sim, mas algumas justificações não têm nada a ver com a questão.

Anónimo disse...

a maria que se encontra comigo ja teve de fazer 1 aborto tambem.foi a pior decisao que ja tomei na vida.mas seria muito pior se nao a tivesse tomado.aconteceu ela esquecer-se de tomar a pilula coisa que nunca aconteceu.mas será correcto trazer uma criança ao mundo sabendo de antemao que nao tenho condições para a criar???quero ter uma criança mas quando vier tem de ter mais condiçoes do que eu tive que apesar de nao ter passado mal nem nada que se pareça queremos sempre melhor para os nossos nao é.com muita pena minha neste referendo nao voto uma vez que ja nao tou a trabalhar nos novos estudios da RTP(lembraste de falar contigo sobre onde trabalhava alvim à coisa de 1 mes?)e neste momento tou nos açores.
cumprimentos a todos

Anónimo disse...

Olá

Alvim e Raquel acho que era engraçado lerem o Benfiquistaprimário (José Miguel
Lisboa, 4 de Fevereiro de 2007) pelo menos os primeiros parágrafos, visto ser um texto grande!

Queria ainda acrescentar uma coisa às pessoas que dizem que legalizar a prática do aborto é ir pela via mais fácil: abortar não é a via mais fácil para ninguém. Depois, se os abortos forem legais espera-se que a maior parte deles acontecam em estabebecimentos de saúde autorizados e portanto que sejam contabilizados e assim poderemos agir conforme esses números, quer apoiando a natalidade quer investindo na educação sexual e planeamento familiar.

Vou ter que ouvir o podcast desta emissão porque a internet não está a ajudar...

Anónimo disse...

Boas noites para todos.

Uma questão para o tiago:
na verdade a prática de aborto não estará já liberalizada?

digo isto, pois quem quer abortar, aborta. se tiver posses vai a espanha e faz um aborto seguro,se não tiver sujeita-se a fazê-lo num vão de escada...

esta lei actual, não é inútil e altamente discriminatória?


cumprimentos

Anónimo disse...

o que mais me custa, é que o voto no não é altamente invejoso, tentando forçar a sociedade inteira a seguir determinada moral...

Anónimo disse...

boas tardes ao pessoal da ant3na

Que estamos a discutir??

Eu, como todos os portugueses (espero eu) sou contra o aborto. No entanto vou votar sim porque o voto no nao tornar-se-ia inutil uma vez que não iría resolver o grave problema, essencialmente, social que a pratica do aborto e todas as situações que dela emanam, origina.
O voto no nao irá, tal como o voto no sim, permitir a continuidade da pratica do aborto, portanto Portugal está neste momento, no meu ponto de vista, a discutir arduamente uma falsa questão.

Anónimo disse...

só uma questão. eu até poderei ser pelo sim, porque nao acredito q venha a ser um descalabro esta despenalização! agora perguntem a quem defende o sim: se numa gravidez indesejada e acidental, a mulher quiser abortar e o homem nao, o que fazer? será q esta despenalização me vai matar um filho e eu nao terei quem o impeça e me defenda! é que me parece haver aqui muita parcialidade nas opinioes! mais, eu nunca deixaria matar uma vida!

Anónimo disse...

Há oito anos achei que a nossa sociedade não estaria preparada para uma lei destas. Continuo a achar que não estamos preparados, porque:

Estará o serviço de saúde nacional preparado para atender estas mulheres?

O médico que não concorde com o aborto seja de qualquer maneira, terá o direito a não o fazer?

Importamos abortos, e exportamos nascimentos?

Bater numa criança dá 1 anos de prisão, e fazer o aborto é legal?

Só queria dizer que fala-se pouco do valor da vida humana, pois qualquer célula é a unidade primária da vida, e o espermatozóide quando se junta ao óvulo torna-se uma célula viva.Pensem nisto...

Anónimo disse...

a opinião da última ouvinte defensora do não é tudo menos a mais humana possível...

Anónimo disse...

além disso, a última ouvinte tem tudo menos bom senso...

Anónimo disse...

Rídiculo! Ninguém concorda com o aborto, NINGUÉM! Mas o q m dá o direito de limitar a liberdade dos outros!
Quem tem as suas próprias convicções, pronto não o façam! Mas, porra, nos vivemos numa democracia e não temos o direito de restringir a liberdade de ninguèm... Mt menos a liberdade de fazer um abortos com condições! Tenho dito!

Anónimo disse...

Depois de tantos dias de debate continuo com as mesmas duvidas. Quais as verdadeiras acções que estão por traz de cada uma das opções. Caso O não vença podemos contar com a situação que temos até hoje. Clinicas a receber rios de dinheiro, tax free, condições precarias e total aconselhamento.


No caso do sim algumas duvidas se levantam: Que apoio vai ser dado não só as mulheres mas sim aos casais que possam pensar não ter condições para criar uma criança. Ira existir algum tipo de aconselhamento? ou será apenas mais um acto médico.

Temos visto varias discussões sobre a vida, e morte de um ser humano, estamos mais uma vez a entrar por questões biologicas, quando acho que a questão é um pouco mais profunda.

Faltão poucos dias e continuo com duvidas sobre o que realmente esta por detras da questão. Serei só eu ou o absentismo da ultima votação tem algum sentido?

Anónimo disse...

a paula moura pinheiro além de muito inteligente, está bastante bem informada e preparada. parabéns...

Anónimo disse...

eu só vos keria lembrar ke se está a falar de uam lei não vamos ser obrigadas a abortar!!!!!!!!!!!!sim!!!???enfim teria muitopra dizer e fiko indignada como o povo me trata . mulher. não é objecto ! nem involucro ! kada uma tem mente parece k estamos nos seculos passados... enfim este é o nossopais... 34 anos tem a lei noutrs paise....

Anónimo disse...

Boas!

perguntas para a sra. Paula Pinheiro:

1. Concorda que o dinheiro dos contribuintes pague 10 abortos à mesma mulher?

2. Qual o seu limite?

obrigado e fiquem bem!

Anónimo disse...

eskeci-me parabéns parabéns parabéns adoro o vosso programa beijos e boa continuação!

Pedro disse...

Penso que existe um equivoco na maneira como a comunicação social trata este problema... muitas das reportagens que vemos por aí, em jeito de referendo, apenas perguntam: "Você é a favor ou contra o aborto?"

É claro que não é esta a pergunta que iremos responder no dia 11 de Fevereiro...

...Eu sou contra o aborto, mas concordo com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada, por opção da mulher, nas primeiras dez semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado...

O que tem que mudar na sociedade, é a educação... não se pode tapar o sol com uma peneira... porque aborto haverá sempre... independentemente da classe social, ou mesmo da idade...

...não se pode tratar, isso sim, o aborto como uma medida contraceptiva...

liptronica disse...

Ola a todos tou a ouvir a prova oral e tive de por o meu comentario .
Sou de uma terreola pequena em q tenho vizinhos muito probes em durante muitos andavam rotos ao frio era espancados pelos pais,muitos anos depois uns sao toxidependentes ,outros andam na prostituiçao isto nao e sofrimento.

votem sim

Anónimo disse...

Olá a todos...

Apesar de vivermos em democracia, continuo a achar que este referendo é sobre um assunto que só as mulheres deveriam decidir. Sou a favor do sim. Considero que a grande maioria das pessoas que defendem o não, querem sim continuar na hipocrisia que temos vivido há anos. O ideal seria que todas as gravidezes chegassem ao fim e que todas as crianças tivessem direito a uma vida digna mas, infelizmente isso não acontece e muito menos no nosso país.

Anónimo disse...

SIM SIM

Sim a favor da despenalização e Sim a favor da vida.
Temos que pensar no bem comum. Cabe a cada mulher decidir e como tal ter todos os meios à sua disposição para decidir em consciencia.
Em resposta àquela senhora que diz que a penalização é um motivo de persuasão...Minha senhora a prisão não é motivo de persuasão para uma mulher que decide efectuar um aborto....uma mulher não pensa em primeiro lugar que poderá ser presa!!! mas sim no risco que irá correr
bj
eduarda

Anónimo disse...

Boa noite.
Desculpem não consigo deixar de tentar dar a minha opinião sobre este assunto.

Não entendo como existem pessoas que dizem ser contra o aborto e vão votar sim...

As leis existem para serem respeitadas não é pelo facto de a maioria dos condutores andarem em excesso de velocidade que a lei é alterada, nem é por existirem alguns homicidios que os criminosos vão deixar de ir para a cadeia.

O que está em causa é se a sociedade condena ou não o aborto.
Dar liberdade às pessoas para decidir??!
Teriamos que dar liberdade para muitos assuntos. Por exemplo os casos de pessoas maiores de idade que têm relações com menores de 18 anos em que ambos dizem que se amam. A sociedade continua a condenar.

Quem anda à chuva molha-se. A pilula do dia seguinte resolve essas situações.

Existem muitas formas de precaver a gravidez. Desculpem-me mas não consigo aceitar o assassino de uma criança.

Anónimo disse...

"O aborto do crescimento"

Muitos dos apoiantes do não, não fazem a minima ideia do que está por detrás do que estão a apoiar e que representa a questão de fundo deste debate.

O que eles apregoam é o paternalismo do estado perante o povo ignorante que não sabe decidir por si próprio. E talvez até não saiba, verdade. Mas apenas educamos um filho dando-lhe autonomia e responsabilidade, senão criamos um ser dependente e inseguro incapaz de crescer. Da mesma forma, o estado não pode decidir pelo povo, tem que lhe delegar autonomia, responsabilidade para ele proprio crescer e aprender com os sucessos e erros que cometeu.

Cada mulher tem que possuir o direito e autonomia de poder decidir. Para o bem e para o mal!! Só assim crescemos enquanto pessoas e sociedade.

Esta é a questão principal. Não é o aborto!


Zé Pedro

Anónimo disse...

Olá a todos!

Gostava que me explicassem o seguinte:

- nestes programas especiais sobre o aborto, há um convidado pelo sim, um convidado pelo não e, supostamente o Alvim e a Raquel havim de moderar o debate, certo?

Então porque é que a Raquel toma parte pelo Sim?

Todos os debates foram desiquilibrados, porque era sempre dois contra um...

Não é justo!

Como também não é justa como lei que dá direito a uma mãe de impedir o filho de nascer... que dá o direito à mãe de livremente matar o filho antes de ele nascer.

Anónimo disse...

Tudo isto ficaria resolvido (e lá chegaremos mais tarde ou mais cedo) se se «dignificasse» também o papel do pai e da mãe neste contexto de materialidades consumistas, ou seja, um dia ainda haveremos de ver o estado dos países desenvolvidos a criarem uma lei que estipule um ORDENADO para se ser PAI e um ORDENADO para se ser MÃE, para que continue a existir família(s) nos países e neste mundo de gentes. E até poderiam criar faculdades para se gerir bem uma casa (os tais de donos de casa ou donas da casa a aprenderem a serem pais a tempo inteiro até as criancinhas perfazerem a maioridade) e por aí fora numa roda viva a copiarem o que é «psicologicamente correcto» em seus competitivos e profissionalizáveis futurinhos ...
É que sem criancinhas como é que é? Deixaria de haver profissões,(tanto para os que têm como para os que não filhos), deixaria de haver trabalho, deixaria de haver como se gastar o dinheiro...
E o FUTURO ???? Como seria??? - desprovido de interesse(s) e em total depressão a caminhar para a auto-destruição !!!)...

Anónimo disse...

Venceu o SIM no referendo sobre a IVG. Ao menos, neste assunto, venceu em Portugal o conhecimento, a inteligência e o bom-senso sobre a ignorância, a estupidez e, sobretudo e pior que tudo, a hipocrisia! Já bastava Portugal ser um país atrasado em tudo... Acabou o negócio das parteiras ilegais, e oxalá acabem também os nascimentos sem condições básicas.

Viva as mulheres! Viva a vida!

O SIM é a favor da vida. O SIM é a favor da vida com dignidade e com qualidade